Problemas incluem de ruptura nas bordas das piscinas a vazamento. Espaço vem apresentado problemas há mais de seis anos e já tinha sido interditado entre 2018 e 2022 Problemas na borda da piscina do complexo aquático de Piracicaba
Prefeitura de Piracicaba/Divulgação
A Prefeitura de Piracicaba informou, nesta quarta-feira (8), que as piscinas do Complexo Aquático Dr. Samuel de Castro Neves estão com problemas estruturais e serão fechadas novamente partir desta quinta (9). O espaço vem apresentado problemas há mais de seis anos e já tinha sido interditado entre 2018 e 2022 (relembre o caso no final desta reportagem).
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De acordo com a Secretaria de Obras, os problemas incluem ruptura nas bordas das piscinas, afundamento do piso, desprendimento do revestimento, dilatação estrutural e vazamento. Com a conta de água, o gasto mensal médio do espaço tem sido de R$ 100 mil, aponta a prefeitura.
A prefeitura ainda afirmou que a empresa que realizou a reforma foi multada e deverá fazer reparos necessários.
Mais uma interdição
O complexo aquático de Piracicaba foi inaugurado em 1976 e oferece aulas de natação, hidroginástica e outras práticas aquáticas.
Complexo Aquático em 2022
Leonardo Moniz/ Prefeitura de Piracicaba
Em 2018, o espaço já tinha sido fechado em decorrência de vazamento na principal e maior piscina. A reforma durou mais de quatro anos e custou cerca de R$ 1,7 milhões. Confira abaixo cronologia:
Em maio de 2018, um vazamento causou a interdição da maior piscina pública do complexo.
Desde então, o local ficou fechado e as aulas foram transferidas, mas muitos alunos reclamaram que não conseguiam fazer as atividades.
Em 2019, a piscina principal completou um ano e meio interditada. Na época, a prefeitura afirmou que a obra para resolver o problema era cara e que não havia previsão para reabertura. Vestiário e banheiros também apresentavam problemas estruturais.
Em janeiro de 2020, com a piscina parada, o então prefeito Barjas Negri (PSDB) autorizou licitação para reformar o complexo. A obra estava avaliada em R$ 1,7 milhão e previa a construção de uma piscina semiolímpica também, além da reforma da outra.
Em junho de 2020, após dois anos da interdição parcial, a prefeitura assinou o contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal para reconstrução do complexo e iniciou as obras. A previsão de entrega era para o primeiro semestre de 2021.
Em agosto de 2021, o poder público recusou a entrega das obras de reforma do complexo ao apontar problemas estruturais e a necessidade de ajustes nas piscinas.
Em novembro de 2021, a prefeitura apontou mais problemas na reforma e notificou a empresa responsável pela obra pela terceira vez.
A inauguração do complexo aquático estava prevista para janeiro de 2022. Mas foi adiada para março do mesmo ano em decorrência da continuidade de problemas estruturais.
Quatro anos após fechamento, o complexo foi inaugurado para o público no segundo semestre de 2022.
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