{"id":13873,"date":"2025-04-02T19:04:17","date_gmt":"2025-04-02T22:04:17","guid":{"rendered":"https:\/\/sppiracicabaregiao.jornalfloripa.com.br\/ler\/13873"},"modified":"2025-04-02T19:04:17","modified_gmt":"2025-04-02T22:04:17","slug":"primeiro-caso-de-paciente-infectado-por-fungo-raro-no-brasil-e-registrado-em-piracicaba","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/sppiracicabaregiao.jornalfloripa.com.br\/ler\/13873","title":{"rendered":"Primeiro caso de paciente infectado por fungo raro no Brasil \u00e9 registrado em Piracicaba"},"content":{"rendered":"
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PIRANOT, Jornal PIRANOT, PIRA NOT, J\u00fanior Cardoso, Not\u00edcias de Piracicaba, Jornal de Piracicaba, G1 Piracicaba<\/p>\n

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Foto: Veasey et al., 2025\/Anais Brasileiros de Dermatologia<\/figcaption><\/figure>\n

O primeiro caso de infec\u00e7\u00e3o pelo fungo raro e resistente *Trichophyton indotineae* no Brasil foi registrado em Piracicaba (SP). O paciente infectado \u00e9 um homem de 40 anos que havia viajado para a Inglaterra, \u00c1ustria, Eslov\u00e1quia, Hungria, Pol\u00f4nia, Esc\u00f3cia e Turquia.<\/p>\n

O fungo j\u00e1 circula h\u00e1 algum tempo na \u00c1sia e na Europa, tendo seu primeiro registro feito na \u00cdndia. O diagn\u00f3stico ainda \u00e9 impreciso devido \u00e0 dificuldade na identifica\u00e7\u00e3o correta do microrganismo.<\/p>\n

Segundo a dermatologista Renata Diniz que atendeu o paciente, ele apresentava uma micose persistente na regi\u00e3o dos gl\u00fateos e das pernas, caracterizada por manchas vermelhas descamativas e coceira intensa, que n\u00e3o melhoravam com tratamentos convencionais.<\/p>\n

Diante da dificuldade em obter um diagn\u00f3stico preciso, a m\u00e9dica entrou em contato com o dermatologista John Verrinder Veasey, um dos autores da pesquisa e coordenador do Departamento de Micologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ele sugeriu a realiza\u00e7\u00e3o de exames espec\u00edficos para a identifica\u00e7\u00e3o do *Trichophyton indotineae*, que foram conduzidos por um laborat\u00f3rio especializado do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP), confirmando a infec\u00e7\u00e3o pelo fungo.<\/p>\n

Ainda segundo a dermatologista, o fungo se desenvolve apenas na pele, sem se espalhar para o interior do corpo, e n\u00e3o provoca complica\u00e7\u00f5es al\u00e9m das les\u00f5es cut\u00e2neas. No entanto, o grande problema \u00e9 a resist\u00eancia ao tratamento, tornando a infec\u00e7\u00e3o mais dif\u00edcil de ser combatida.<\/p>\n

Como se transmite?<\/h4>\n

O fungo se transmite atrav\u00e9s do contato com outras pessoas, por meio de objetos usados por elas.<\/p>\n

Preven\u00e7\u00e3o<\/h4>\n

Aten\u00e7\u00e3o na higiene, principalmente ambientes com piscina, banheiro, que s\u00e3o ambientes \u00famidos que colaboram na prolifera\u00e7\u00e3o de fungos. Deve-se verificar se todo mundo que est\u00e1 no ambiente possui uma sa\u00fade saud\u00e1vel e bons h\u00e1bitos.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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