Agência Nacional de Petróleo lacra posto de combustíveis por venda de produto adulterado em Piracicaba

Durante a ação, 4 funcionários do estabelecimento, que fica no cruzamento das Avenidas Carlos Botelho e Centenário, um dos pontos mais movimentados da cidade, foram presos na tarde desta terça-feira. Posto de combustíveis de Piracicaba é lacrado pela ANP e Polícia Civil por venda de produto adulterado
Polícia Civil de Piracicaba
A Agência Nacional do Petróleo e Polícia Civil de Piracicaba (SP) interditaram um posto de combustíveis por adulteração dos produtos com metanol na tarde desta terça-feira (20). Durante a ação, quatro funcionários do estabelecimento, que fica no cruzamento das Avenidas Carlos Botelho e Centenário, um dos pontos mais movimentados de Piracicaba (SP), foram presos por resistência e encaminhados à delegacia.
Equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Polícia Civil foram acionados pela fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
De acordo com a Polícia Civil, a fiscalização da ANP tinha denúncias de irregularidades. Em maio de 2023, agentes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) compareceram ao posto de combustíveis para fazer a coleta de amostras. A ação não foi autorizada pela gerência do estabelecimento.
Posto de combustíveis de Piracicaba é lacrado por irregularidades
Reprodução/Polícia Civil de Piracicaba
Ainda segundo a Polícia Civil, durante a abordagem, nesta terça-feira, houve certa resistência parte dos funcionários do posto, que teriam desligado o sistema de funcionamento das bombas para impedir a coleta de amostras dos combustíveis.
As bombas só foram religadas, segundo a polícia, comparecimento das equipes da DIG e Deic. A perícia do Instituto de Criminalística também compareceu ao local.
Os fiscais da ANP constataram então que os combustíveis que estavam sendo postos à venda estavam ou adulterados com metanol ou com concentração de etanol acima do limite imposto pela legislação, induzindo assim o consumidor a erro.
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