Covid-19: adesão à vacina bivalente não passa dos 8% de todo o público das maiores cidades da região de Piracicaba, diz estado


Balanço engloba, além da metrópole, Limeira, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Cosmópolis. Idosos formam o público que mais se vacinou em termos percentuais; veja números. Vacina bivalente contra a Covid-19
Ascom Semsa / Divulgação
A dose de reforço com a vacina bivalente contra a Covid-19 foi aplicada apenas em 8,62% de todo o público-alvo das cinco maiores cidades da região de Piracicaba (SP). O balanço foi realizado pelo g1 nesta quarta-feira (10), com base em dados da plataforma “Vacina Já”, do governo estadual, atualizados na noite de terça (9).
Além da metrópole, o levantamento inclui Limeira (SP), Santa Bárbara d’Oeste (SP), Nova Odessa (SP) e Cosmópolis (SP). Em termos percentuais entre esses municípios, Piracicaba foi a que mais vacinou.
Veja o ranking por percentual e com o total de doses aplicadas – o tamanho do público não é divulgado:
Piracicaba – 36.802 doses (11,53%)
Nova Odessa – 5,3 mil (11,02%)
Santa Bárbara d’Oeste – 13.269 (8,59%)
Limeira – 12.402 (5,12%)
Cosmópolis – 2.783 (5,07%)
Os maiores índices de adesão nas cinco cidades juntas estão entre os idosos, que são contemplados há mais tempo (veja abaixo histórico). Com 36,51%, a faixa etária de 75 a 79 anos é a que mais se vacinou. Confira:
75 a 79 anos – 36,51%
70 a 74 anos – 33,9%
80 anos ou mais – 32,99%
65 a 69 anos – 25,98%
60 a 64 anos – 17,73%
Histórico da campanha
A campanha com a dose bivalente começou no dia 27 de fevereiro deste ano em todo o país. No primeiro momento, foram contemplados idosos a partir de 60 anos, imunossuprimidos a partir de 12 anos, residentes e trabalhadores em instituições de longa permanência, indígenas, populações ribeirinhas, quilombolas, gestantes, puérperas e profissionais de saúde.
Já no dia 24 de abril, o governo federal anunciou a ampliação do reforço com a bivalente para todos acima de 18 anos. Desde então, os municípios foram contemplando esse público gradativamente, o que já ocorreu nas cinco principais cidades da região de Piracicaba.
Pode receber a bivalente quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer — como esquema primário ou como dose de reforço — há pelo menos quatro meses desde a última aplicação.
O Ministério da Saúde afirma que a recomendação “tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país.”
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O que são as vacinas bivalentes?
As principais vacinas utilizadas no combate à pandemia são as chamadas “monovalente”, eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações mas fornecendo menos proteção frente à chamada variante dominante.
Variantes são “versões” do coronavírus derivadas de mutações (um fenômeno normal). Hoje, a variante dominante é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.
As vacinas bivalentes são imunizantes elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.
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