Em 2º dia de greve de merendeiras, Nova Odessa tem 1 creche fechada; audiência ocorre nesta terça-feira

Greve começou nesta segunda (5) e categoria reivindica melhores condições de trabalho, 8 de 12 creches precisaram dispensar bebês por falta de merendeiras. Uma creche precisou encerrar atividades. Audiência entre prefeitura e sindicato será às 15h desta terça (6). CMEI Maria José Flauzino “Toca do Coelho” foi uma das creches afetadas na segunda-feira (5) pela greve das merendeiras em Nova Odessa
Acervo/Câmara Municipal de Nova Odessa
A greve das merendeiras da Rede Municipal de Educação de Nova Odessa (SP) segue para o segundo dia de paralisação dos serviços nas unidades de ensino nesta terça-feira (6). Uma creche precisou dispensar os bebês por falta de toda a equipe de alimentação.
A greve teve início na manhã desta segunda-feira (5). Das 12 creches da rede, oito precisaram dispensar as crianças por falta de funcionárias. O Sindicato dos Servidores Municipais (SSPMANO) informou que cerca de 60 merendeiras e auxiliares de limpeza aderiram ao movimento no primeiro dia de greve.
As atividades nas pré-escolas e escolas de ensino fundamental não foram afetadas e seguem normalmente.
Em atualização ao g1, o SSPMANO disse que o movimento continua, com manifestações em frente ao Paço Municipal, seguindo a liminar da Justiça do Trabalho que demanda a presença de 70% das merendeiras nas escolas.
Uma audiência entre as partes envolvidas da prefeitura e do sindicato da categoria está agendada para às 15h desta terça-feira.
Ao todo, são 25 unidades de educação da rede municipal, sendo 12 creches. Segundo a Administração Municipal, o atendimento nas creches foi possível graças ao remanejamento de profissionais dentro da própria rede, mais o reforço das 20 profissionais contratadas emergencialmente.
Funcionárias das pré-escolas e ensino fundamental foram enviadas às unidades onde não havia profissionais suficientes.
A greve
As funcionárias da rede municipal de educação, entre merendeiras e auxiliares de limpeza, aderiram ao movimento de greve reivindicando por melhores condições de trabalho.
O SSPMANO cita falta de uniforme e de equipamentos de proteção individual (EPIs), entre outros pontos. Por outro lado, a prefeitura alega que cumpre desde sexta-feira (2) o acordo para entrega de novos uniformes e EPIs.
A Justiça do Trabalho estabeleceu uma liminar que determina a presença de 70% das merendeiras nas escolas na última segunda-feira (5).
*Sob supervisão de Helio Carvalho e Claudia Assencio
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