Rio Piracicaba tem vazão 23,9% menor que média histórica para julho; PCJ pede uso consciente de água e aponta risco de estiagem


Nível do manancial que corta Piracicaba, na região da Rua do Porto, também ficou 5,5% abaixo da média registrada para julho, com 1,04 metro, de acordo com medição do Daee nesta terça-feira. Volume dos rios da região de Campinas estão dentro da normalidade após chuvas
A vazão média do Rio Piracicaba para este mês de julho é de 45,73 mil litros de água por segundo (m3/s), apontam os dados do Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee) do estado. Por volta das 7h desta terça-feira (4), o volume no trecho na região da Rua do Porto, em Piracicaba (SP), era de 46,19 mil litros por segundo. Apesar de superar a média esperada para julho deste ano, a marca é 23,95% menor que a vazão registrada na série histórica pelo órgão no período, equivalente a 60,74 m3/s.
O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), classificou o atual situação da região como “estável”, mas pediu o “uso consciente”, o armazenamento” de água e fez um alerta sobre o risco de estiagem em 2024.
Nível
O nível do manancial que corta Piracicaba, na região da Rua do Porto, também ficou 5,5% abaixo da média registrada para julho, com 1,04 metro de profundidade, de acordo com medição do Daee às 7h desta terça-feira.
Segundo os dados de medição da estação no distrito de Artemis, a vazão média para este período do ano é de 53,98 mil litros de água por segundo.
Rio Piracicaba registra vazão 23,95% abaixo da média histórica
Reprodução/EPTV
Nesta terça-feira (4), o ponto marcava 53,55 mil litros de água por segundo, o que também representou volume 23% abaixo da média registrada pela série histórica do Daee, que é de 73,38 metros cúbicos por segundo.
Apesar das marcas menores para a época, o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz afirma que o cenário está mais tranquilo neste ano, se comparado a outros períodos de estiagem. Mesmo assim, ele pede o uso consciente da água, diante do risco de estiagem para o ano que vem.
“Estamos em uma situação estável, porém temos um alerta: poderemos repetir em 2024, por exemplo, a estiagem de 2022. Então, temos um recado para todos utilizarem a água de forma racional e consciente”, alerta Lahóz.
O secretário executivo do Consórcio PCJ lembra o fenômeno do El Niño costuma provocar mais chuvas para a região Sudeste e essa seria uma oportunidade para armazenar água, segundo ele.
A orientação aos moradores é economizar água para evitar o desabastecimento nos próximos meses, que ainda serão marcados pela estiagem.
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